sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Terça, 10 horas da noite.





Em casa, me preparando para dormir. Celular toca insistentemente. Depois de 9 vezes, resolvo atender. A cobrar e não completa... não reconheço o número. Preocupo-me com a insistência e resolvo retornar. Um homem atende:
- Oi "dotôra", "né" nada demais não, viu?
- Quem fala, por favor?
- "Ói dotôra, que hora que é pá levá o hômi"? (frase que só entendo depois da quarta ou quinta vez)

- Como, senhor? Que homem? Quem está falando?
- "Uômi, dotôra, que a sim-ora disse que é pá levá"...
- Veja bem, eu não sei do que se trata, nem de quem se trata...
- "É uôôôôômi, dotôraaa, ôôôxi... que hora é pá levá ele lá"? (bravo!)
- Meu senhor, esse homem tem nome? E lá, é onde?
- "Óli, dotôra, eu só quero saber a hora que é pá levá uômi lá... a sim-ora tá intendeno não"?

- Não, me desculpe, mas nem sei que homem é, nem que horas ele deve ir pra que lugar...
- "Oxe, intão dexe"...
(desliga na minha cara)

Segui acreditando que foi um trote...

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